segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Os sinos de São Luís

                               Mons. Hélio Maranhão - Ten-Cel QOCPM Cpl Ch do SAR/PMMA

                                Das torres seculares das Igrejas sãoludovicenses, os sinos alegram a cidade, acordando, todos os dias, seus moradores. São os sinos das seis igrejas seculares mais antigas. Sinos da Igreja da Sé ou Catedral “Nossa Senhora da Vitória”, sinos da Igreja “São João Batista”, sinos da Igreja “Santo Antônio de Lisboa e Pádua”, sinos da igreja “Nossa Senhora dos Remédios”, sinos da igreja “Nossa Senhora do Carmo” e os sinos da Igreja “São José e são Pantaleão.” Estes sinos têm muitos tons e são afinados diferentemente. Enchem a cidade de toques e repiques, se há festas ou tocam dobres dolentes, se anunciam falecimentos, funerais e enterros. Tocam dobres também em Missas de 7º, 30° e de ano. É a grande força da tradição católica, em São Luís do Maranhão. Vejamo-los:
1) Os sinos da Catedral ou igreja da Sé dominam o Bairro do Palácio dos Leões e o bairro da Beira-mar. São sinos solenes e harmoniosos e tocam à chegado dos Bispos e para o Ritual das grandes solenidades. Estes sinos, afirma o Padre Astolfo Serra, soam, há mais de trezentos anos, ainda naqueles tempos dos solenes “Te Deum laudamus” (nós Vos louvamos) ou, sejam, nas grandes festas católicas.
                                
   2) Os sinos da igreja “Nossa Senhora do Carmo”são bimbalhantes, até mesmo barulhentos, apesar de se despejarem do alto das torres franciscanas. Parece até que são tocados por crianças que brincam de fazer zoada, para alegrar a Praça “João Lisboa” ou Praça “do Carmo”. Estes sinos já tiveram seu passado movimentado, na época, em que nessa igreja, morava o velho Padre Silvino, muito respeitado na Política. Padres sempre houve na Política, que foram homens violentos e extremados líderes partidários. E Padre Silvino era um destes, embora fosse um homem bom, inteligente e audacioso. Ele unia as funções de Sacerdote às de panfletário. Mantinha polêmicas acesas. E, neste sentido, a Igreja, presente no Maranhão, tornou-se famosa em lutas e polêmicas entre Padres e pensadores famosos. Basta lembrar a polêmica filosófica, mantida entre o Padre Fonseca e o Filósofo Tobias Barreto, este, em Recife e aquele, aqui, em São Luís. Debate forte e incomum. Por estas situações beligerantes, o Padre Fonseca sofreu perseguições violentas e até o acusaram de ter dilapidado a prataria das igrejas de Alcântara, para presenteá-la ao Bispo de seu tempo. E, por conta disso, contam anedotas pitorescas, pois o Padre gostava de jogar cartas, até às horas altas da noite, mas sempre à meia-noite, suspendia o jogo, para não quebrar o jejum da Missa, pela manhã.
                             
   3) Os sino da igreja “São João Batista” são bem humildes e pobres de ritmo, mas fazem religiosamente seu ofício, acordando os fiéis do centro da cidade.
                             
   4) Os sinos da igreja “Santo Antônio”são bonitos e harmoniosos, acordando os devotos para a Missa matutina ou, tocando, com alegria, na festa de São Benedito que, apesar de ser “pretinho” e de não ser “dono da igreja”, pois a igreja é de Nossa Senhora do Rosário
                             
     5) Os sinos da igreja “Nossa Senhora dos Remédios”, Patrona do Comércio, têm um jogo de harmonias delicadíssimo. Enchem a Praça do Poeta das palmeiras e dos sabiás, no bairro mais elegante da cidade. Os sinos dos Remédios recordam, por sua vez, a mais célebre das festas populares de São Luís, festa que mereceu algumas das melhores páginas do famoso João Lisboa. Esta festa, afirma o Padre Astolfo Serra, era a delícia da terra e nela os sinos derramavam, da linda igreja, em estilo gótico, aquela mesma torrente de harmonia que descia do alto para o coração dos moradores do Bairro, em São Luís.
                           
    6) O sino de São José e São Pantaleão é famoso e popular. É sino de uma torre só e exerce o mais sagrado dos ofícios. Ele é a voz plangente das mães e esposas, dos filhos e pais que choram e acompanham os entes queridos que passam para o cemitério, a cidade dos mortos. Sua voz parece afinada com o canto-chão do “de profundis” – Salmo 129. O sino sempre toca à passagem dos enterros, quaisquer que sejam. É seu ofício. O sino de São Pantaleão tem a alma destinada ao culto de São José e São Pantaleão. Mas não se fala de São José porque parece que o velho templo tomou depois, de fato, o nome de seu fundador – Pantaleão Rodrigues de Castro.
                            Além destes sinos maiores, há muitos outros, de capelas e igrejinhas. Há os sinos do “Rosário”, de “Santana”, de “Santa Teresa”, do “Desterro” e da “Capelinha das Laranjeiras”. Tempos houve em que os sinos de São Luís anunciavam os Ofícios Divinos, os Atos também políticos, até as entradas e saídas dos Governadores, os passeios dos Bispos pela cidade. Havia Leis e Regulamentos, como aconteceu em 1724: “Quando o Bispo sair pela cidade devem-se repicar os sinos por onde ele passar” (R. C. 1724). O mesmo acontecia com os Governadores Civis. Os sinos tinham obrigações regulamentares, repicando, toda vez que o Capitão Geral entrasse ou saísse do Palácio. Era como que uma continência sonora que lhe prestavam, contra a qual se insurgiu o Conde d’Aguiar que oficiou ao Capitão Geral, em 1812: “avisar ao Cabido não ser necessário repicar os sinos da Catedral, quando entrasse ou saísse do Palácio”.São estas as reminiscências que o Padre Astolfo Serra nos faz chegar até nós e aos nossos dias. Os sinos continuam nas torres seculares de São Luís. São guardiães das Tradições da cidade. A Tradição é a riqueza da memória e a segurança de um passado que sempre se renova, em nossos dias.       

              


segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Farol de São Marcos

Mons. Hélio Maranhão

                                   Ten-Cel QOCPM, Cpl Ch do SAR\PMMA



                          São Luís, como toda cidade da orla marítima, tem seu farol que, com sua rajada de luz, ilumina as estradas das Barras do mar. É um motivo sentimental e poético, ensina-nos o Padre Astolfo Serra. Nesta terra, onde se afirma que “poeta é todo jovem maranhense que chega à maioridade”, a poesia faz parte da vida do povo sãoludovicense. E, creia-se, que nada há de mais poético e encantador do que um farol, muitas vezes secular, como este, vigiando, sempre, às altas noites, os caminhos do mar, todos em sua direção. Buscando a São Luís.
          Para todo maranhense, saudoso de seu rincão, longe de sua Capital, a evocação do velho farol da Barra é uma preocupação e uma consolação, como se naquela alma saudosa, houvesse um jato daquela luz suave, terna e branca que o Farol derrama, no silêncio de suas vigílias noturnas.
          Para os que chegam a São Luís, vindos do mar, o Farol anuncia o lar, o recanto delicioso, cheio de ternuras e afagos. E, para quem nunca saiu da Ilha dos Amores e para quem viveu sempre no apego da terra amada e idolatrada, o Farol é mais do que uma saliência histórica. É um monumento sagrado que monta guarda às tradições da cidade. O Farol tem o nome do Orago da Baia que é São Marcos. E foi plantado ali para substituir as fogueiras de lenha, nos tempos antigos, que se levantavam nas praias, avisando aos navegantes os perigos do mar. A respeito dessas antigas fogueiras, escreveu o Governador Bernardo da Silveira Pinho ao Ministro Tomás Antônio, lá pelos anos de l820: “O mais singular e irrisório é o chamado Farol que se compõe de uma pilha de pedras, em cima das quais se acende uma fogueira”. Era mesmo assim naquele tempo.
           O Farol de São Marcos domina a baia. Sua torre, de pedra e cal, é quadrangular. Sua altura é de quarenta palmos. Seu foco está elevado sobre o nível do mar. Naquela colina que é a Ponta de São Marcos, o Farol vigia o mar e domina as vagas. Penetra a escuridão das noites e tem humanos cuidados com todos os que andam perdidos nas vagas. Essa velha relíquia maranhense é venerada pelo Povo de São Luís, pois aos Domingos e Feriados ele é sempre visitado. Seus recantos são pitorescos e suas praias têm grandes curiosidades turísticas. Já nos tempos modernos, um marujo que foi Governador, o Comandante Magalhães de Almeida, fez construir ali, ao lado, uma elegante e moderna residência, para o veraneio dos Governadores do Maranhão. São Luís quer bem ao seu Farol. Gerações de escritores e poetas o cantam e o decantam e até, eu, diz o Padre Astolfo Serra, ao escrever estas páginas, sinto saudades dele, como de alguém que faz parte de minha gente e de minha própria família.
          O Padre Astolfo Serra está de parabéns e de parabéns estamos todos nós, depois de tantos anos, porque diz ele, o Farol de São Marcos é sagrado, porque mantém as tradições da cidade de São Luís. O Farol é o mesmo. Continua lá, de pé, garboso e altaneiro, vigilante e acordado, iluminando as noites da Baia de São Marcos.


Isto aqui é a Atenas Brasileira (Padre Astolfo Henrique de Barros Serra)

Mons. Hélio Maranhão

Ten-Cel  QOCPM, Capelão-Chef e do SAR\PMMA

                O Padre Astolfo Serra, no seu Aprazível Guia Histórico e Sentimental de São Luís, diz que “isto aqui é a Atenas Brasileira”. É verdade, sim, pois, São Luís, mesmo atingida pela desordem do tempo que futibolizou a mentalidade popular, ainda possui, felizmente, um extraordinário apego às suas tradições históricas e sentimentais.
         
A mesma alma romântica dos séculos passados, afirma o Padre Astolfo Serra, revive nela, pois qualquer estudante fedelho fala de improviso, faz citações clássicas, escreve versos e declama poemas. Nos bancos de avenidas, nos jardins, nos bares e cafés, há, infalivelmente, um grupo de jovens, discutindo temas literários. Formam-se grêmios. Criam-se centros de estudos e debates. Abrem-se academias-mirins. Publicam-se jornalzinhos. E diz mais ainda. É curioso, numa evocação bonita, homens de jornal, velhos professores, intelectuais veteranos, reúnem-se, quase diariamente, aqui e ali, em pontos românticos da cidade, em conversas interessantíssimas, em que se de batem assuntos da mais alta relevância intelectual. E esses pendores vão mais além, bem mais longe, dando vida às reuniões dos conhecidos boêmios da cidade que passam noites inteiras em farras monumentais, onde muito se bebe e se fala e muito se discute.
         
Além destes aspetos, São Luís oferece outras maiores curiosidades. E continua o Padre Astolfo Serra. É preciso ter olhos para ver e admirar. Se o turista chega e toma o automóvel ou o bonde (naquele tempo havia bondes em São Luís) e dá um passeio, para ver a cidade, sem ninguém acompanhá-lo, não vai ver nada. Achará tudo monótono e insosso.
          
São Luís tem algo de sagrado e de imperdível. É preciso, pois, descobrir nos seus bairros, nas ruas e nos seus palácios de pedras e azulejos ou em suas igrejas seculares ou em suas fontes antigas, a sua história, ainda viva, verde e verdadeira. É preciso, pois, descobrir a alma da cidade que ainda palpita em São Luís. Se o turista ou viajante tem alma ardente e encontra um entendido nas coisas da terra, então a visita se transformará em esplêndida jornada milagrosa. Na Academia Maranhense de Letras (AML), no Ensino fundamental, no Segundo Grau, nos Centros literários, nas Faculdades, nas Universidades, haverá sempre um intelectual, um professor, um aluno graduado que poderá revelar ao visitante a cara nova da velha cidade de São Luís do Maranhão.
         
 O Padre Astolfo Serra, em seu Guia Histórico e Sentimental, nos mostra, assim, a cara de ontem que é a mesma cara de sempre, pois São Luís é sempre o que foi e será sempre o que é – a cidade dos prosadores, poetas e cantores. Isto aqui é verdadeiramente a Atenas Brasileira.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O fantástico é a bola (O2)

 (Subsídios para um Documento sobre a COPA/Brasil/20l4)

                                                            Mons. Hélio Maranhão, Ten-Cel QOCPM, Capelão-Chefe do SAR/PMMA

                   É preciso abrir os olhos e ver o que está acontecendo, em nosso derredor e em redor do mundo e da história, escrevi no 1º artigo sobre a COPA/BRASSIL/20l4.  De fato, a Encarnação do Filho de Deus, em Maria, com Maria e por Maria, assumiu todos os homens e todas as cousas, como nos ensinam os Padres, Mestres da Patrística. Os céus e os mundos todos foram lavados no sangue do Cordeiro Imaculado, isto é, todos, na Encarnação do Verbo que se fez Carne e habitou entre nós, já foram redimidos e salvos na esperança (Jo 1, 14). Agora cada tem que fazer sua parte. Assumir e viver.

                  Com esta visão e constatação do fenômeno fantástico da bola “Jabulane”, estou pensando em enviar à Sua Santidade, o Papa Bento XVI, pela mediação do Emmo. Sr. CardeaL  Dom Claudio Hummes que  possa levar ao Papa esta visão fantást ica da “jabulane”, bola que poderá levar ao mundo, sobretudo, agora, na COPA/B RASIL/2014, esta descoberta inteiramente nova, pois desde que o Filho do Homem se fez Carne e habitou entre nós, assumindo a natureza humana puríssima, na carne imaculada de Maria Santíssima, poderá passar, através da bola, sinal maravilhoso,  e levar a todos os povos, sem distinção de raça, credo, sexo, poder, língua , partido e cultura, a imagem fantástica da fraternidade universal, pois todos somos filhos queridos do Pai na revelação de Jesus Cristo que é o Único e Suficiente Salvador  (At  4,l2) e para que nEle todos tenham a vida nova que é eterna (Jo 3, 16).

                    A Igreja Uma, Santa, Católica, Apostólica, Romana é muitíssimo diferente de todas as outras Igrejas que dela, um dia, vieram e que, hoje, são milhares de igrejas autônomas e independentes, pois ela e só ela, apesar de seus pecados e fraquezas, encarna, como Ele, Jesus, encarnou, todos os valores do homem, da mulher  e  do mundo. Todos temos esta vocação sublime e desafiadora. Somos filhos queridos do Pai, na revelação de Jesus Cristo e, na COPA/BRASIL/2014, pela irradiação e pela atração da “jabulane” (bola pequena, branca, leve e circularmente redonda como a Hóstia), ela nos poderá lembrar a todos a vocação sublime e arrojada que, por Jesus, foi confiada à Igreja. E, de algum modo e de certo jeito, somos filhos queridos do Pai todos que aceitam e seguem a Jesus como seu Único e Suficiente Salvador (At 2, 2) Importante agora é acordar para a fraternidade universal que a COPA, pelo sinal fantástico da bola,  poderá  ajudar a descobrir, neste mundo do século XXI. Procurar descobrir o “mistério da bola” e o “ministério da COPA MUNDIAL”, é encontrar o jeito de congregar a todos como irmãos e irmãs no Único e Suficiente Salvador que é realmente Jesus Cristo, nosso Senhor!  Que beleza! Bonito, sim!

                    Vamos, pois, aguardar, com muita esperança, a palavra de fé do maior teólogo do mundo, neste século, que é Sua Sant idade, o Papa Bento XVI que tem 14 Doutorados em Teologia e fala l3 línguas correntemente, conforme li, muitas vezes, em revistas e reportagens a respeito dEle que é o 265º sucessor do Apóstolo Pedro. O próximo Papa, seu substituto, será, na maior cadeia hierárquica do Ocidente, o 266º sucessor de Pedro. Todos nós, um dia, Iremos para a Casa do Pai que tem muitíssimas moradas. E, Jesus foi prepará-las e disse que, quando as tiver prontas, virá nos buscar a todos, pois Ele disse que todos, um dia, em sua Casa, estaremos com Ele e,  então, a nossa alegria será completa (Jo 14, 2-3) . E quero terminar com alguns conselhos bem práticos: Saia sempre da mesa com fome... Viva sempre ocupado e nunca preocupado... Sorria sempre porque lhe fará muito bem... Abrace as pessoas que puder e as beije com muito carinho...Amém... Aleluia...






quinta-feira, 7 de julho de 2011

O fantástico é a bola (01)

        (Sugestões para um Documento sobre a COPA/Brasil/2014)

                                                                                                   Mons. Hélio Maranhão
                                                                                  Ten-Cel QOCPM, Capelão-Chefe do SAR/PMMA

             É preciso abrir os olhos e ver o que está acontecendo, em nosso derredor e em redor do mundo e da história. Nem todos, porém, viram o fantástico da COPA DE FUTEBOL, no limitadíssimo Continente Africano. Pareceu surpresa, mas aconteceu realmente! A África, um dos países mais pobres do mundo, pela COPA/20l0, fechou o mundo em redor de si, por causa da bola -“Jabulane”. O mundo inteiro, os participantes-jogadores (os times) e os assistentes (todos os povos) abalaram o mundo e abarcaram a história.
             Parei, muitas vezes, diante da TV, para refletir sobre o fantástico da bola, tão pequena e tão singela (uma simples bola de couro!!!), fascinando e encantando o mundo inteiro. Não sei (e já estou nos meus 81 anos de vida e 55 de padre), se algum fato, evento, acontecimento prendeu e envolveu assim, com uma simples bola de couro, todas as pessoas. É interessante observar que uma simples bola de couro, inflada, chamou a atenção de todos os povos. Que grande evento!!! Que bonito espetáculo!!!  Chamou a atenção do mundo inteiro e o manteve, cativo, preso, dependente, coligado, ocupado, sem exceção, durante todos os jogos e quantos jogos houve!!!                                                      

             O Cristianismo encarnou todos os valores da antiguidade, do Mundo Grego e do Império Romano, cristianizando-os, para a glória de Deus, para o bem da Igreja, para a felicidade do homem e da mulher e para a paz do mundo.

              O carisma da bola tem uma força tremenda, capaz de coligar, unir, reunir e fraternizar a todas as pessoas, sem distinção de raça, poder, credo, partido, sexo e cultura. Vejo na BOLA um símbolo incomum, um como sinal moderno da Eucaristia dos Tempos Novos, pois  a Hóstia, (branquinha, leve, circular mente redonda, como a bola), antes de ser consagrada é um sacramental, sinal visível que transfere valores para a realidade de que é o sinal apontador. A Igreja não encarnou tantos valores, no mundo e na história? As basílicas, as insígnias, as vestes, os títulos, as tiaras, os templos, as mitras e tantas outras cousas, não foram encarnadas e assumidas pela Igreja?!  Por que não assumir a bola “jabulane” que tem realizado, freqüentemente e realiza o milagre da aproximação e da assimilação de todas as culturas, na inculturação da fraternidade do FUTEBOL, unindo assim, numa só família, todas as famílias do mundo terráqueo, de hoje?

              Talvez alguém pense que o Monsenhor Hélio Maranhão, Capelão de Sua Santidade, o Papa, há 34 anos (l976-20l0) e  Capelão da PMMA há quase 20 anos, esteja delirando... Não é delírio, não. É intuição profunda. È visão do futuro. O Bispo Auxiliar de São Luís do Maranhão, Dom Antônio Batista Fragosa, dizia que o Padre Hélio, então, tinha visões do futuro e o Bispo Auxiliar, Dom Edmilson que o substituiu, quando escreveu seu livro - As CEBs  e o espírito de oração, afirmou corajosamente: “o Padre Hélio é um homem incomum, porque ele é sempre ele mesmo,em  todo tempo e em todo lugar”.   Sou assim e dou-lhas alguns conselhos bem práticos: Saia da mesa com fome... Viva sempre ocupado e nunca preocupado... Sorria de vez em quando, pois lhe fará muito bem... Abrace as pessoas, quaisquer que elas sejam... e as beije, com muita ternura, se puder e quando puder... É só isto e você poderá viver muitos anos.  Amém.... Aleluia...

Sejam Bem Vindos!!!!!